Como a tecnologia pode levar as PMEs ao crescimento exponencial?
Os desafios impostos pela pandemia do coronavírus no último ano não deixaram dúvidas sobre a importância das tecnologias para as empresas, sendo a responsável por…
Os desafios impostos pela pandemia do coronavírus no último ano não deixaram dúvidas sobre a importância das tecnologias para as empresas, sendo a responsável por viabilizar a continuidade de negócios de qualquer porte e indústria, mantendo as suas interações com consumidores e clientes.
Assim, o debate em torno dessas soluções e sua crescente popularização nunca esteve tão em alta, com destaque para o seu potencial de aumentar a produtividade e reduzir custos — o que, em tempos de recessão, é pauta fundamental.
Porém, mais do que a sobrevivência em cenários adversos, as tecnologias são o principal meio para alcançar números grandiosos de crescimento, e uma carta na manga para as Pequenas e Médias Empresas (PMEs), uma vez que subvertem a lógica tradicional de que o desenvolvimento dos negócios está necessariamente ligado a altos investimentos em expansão física e da força de trabalho.
Neste artigo, vamos compartilhar com você como o uso de tecnologias exponenciais fez com que negócios que nunca apareceram no ranking nas últimas décadas entrassem para a lista dos dez mais valiosos do mundo, e o impacto que é capaz de exercer também no crescimento da sua pequena ou média empresa no pós-pandemia.
Tecnologias exponenciais e a maior mudança de paradigma no mundo dos negócios
Àquela altura, parecia inacreditável que uma rede social ultrapassasse, por exemplo, a maior rede de supermercados do mundo (Walmart):
“Há menos de cinco anos, a única representante do mundo da tecnologia entre o Top 10 do S&P 500 era a Apple, hoje primeira colocada de longe. “(10 empresas mais valiosas do mundo: Hoje x 2010, Forbes, 2015)
E quanto mais para trás olharmos, mais chocante serão as diferenças entre os setores — tradicionais — que costumavam dominar a lista, e os modelos de negócios que hoje o fazem:
O fato é que o uso de tecnologias faz com que o “tamanho deixe de ser documento”. E as empresas que não alienam a sua capacidade de crescimento ao aumento das estruturas físicas, do esforço humano e de mais dinheiro, têm um potencial muito maior que as tradicionais.
E como é que, em poucos anos, empresas que até então não estavam nem entre as 15 mais valiosas conseguem chegar ao Top 5? Crescendo exponencialmente.
Ao contrário das organizações tradicionais, que crescem linearmente, por meio de estruturas clássicas e limitadas a uma série de fatores, os negócios que têm como a estrutura de sua operação a base tecnológica conseguem fazer esse tipo de movimento, à medida que seus ativos são escaláveis e sua capacidade de produção facilmente multiplicável, sem impactar os custos.
“A maior empresa de transporte de passageiros do mundo não possui veículos em sua frota. O gigante do varejo virtual mais valorizado do mundo não possui produtos em seu estoque. A maior empresa de hospedagem do mundo não é proprietária de hotéis.“
Porque a estrutura que as possibilita crescer não é a física, mas a digital.
Até pouco tempo atrás, quando uma pessoa queria saber sobre o potencial de uma empresa, perguntava: “Quantos funcionários ela tem?”.
A questão é que, se formos pensar em velocidade de transformação, esse será um dos principais motivos pelos quais empresas tradicionais não conseguem corrigir ou mudar suas formas de atuação e seus métodos de gestão de maneira rápida. E foi a partir desse ponto que as organizações exponenciais perceberam uma oportunidade para crescerem e se diferenciarem.
Ao longo das revoluções industriais, o mundo mudou. No passado, quanto maior a força de trabalho de uma empresa, mais ela produzia. Por isso era tão difícil competir com as grandes organizações.
Assim, organizações exponenciais são aquelas que superaram a barreira de operações centradas em recursos finitos e limitados e, por isso, têm uma velocidade de operação e de crescimento muito mais rápida. Uma concepção de mundo totalmente diferente, uma lógica de abundância e não de escassez.
Para facilitar a compreensão dos ciclos e da curva do crescimento impulsionado por tecnologias exponenciais, o futurista Peter Diamandis, cofundador da Singularity University, desenvolveu um modelo chamado 6 Ds dos Exponenciais:
Digitalização: É o ponto de partida no processo de alavancar um negócio, uma vez que tudo o que é digital é mais facilmente alcançado e propagado. Pense nas fotos que, ao deixaram de ser físicas para serem digitais, tornaram o acesso às imagens e seu compartilhamento muito mais fácil, rápido e abundante;
Dissimulação/ Decepção: Nessa fase ainda inicial, a tecnologia exponencial pode apresentar um período de crescimento dissimulado, que se parece zero. Mas o que está acontecendo é a duplicação de múltiplos pequenos e, por esse motivo, o crescimento parece imperceptível, mas está lá;
Disrupção: Conforme o crescimento emplaca e os resultados se mostram maiores do que o esperado, a nova tecnologia transforma o potencial do negócio, e seu mercado é disruptado;
Desmonetização: A desmonetização ocorre quando a tecnologia tira o dinheiro da equação para uma determinada ação. Por exemplo, o Skype, que faz com que não precisemos pagar por chamadas de longa distância;
Desmaterialização: Com a tecnologia em nossas mãos, muitos produtos físicos ou equipamentos são desnecessários. Isso simplifica, organiza os processos e diminui custos;
Democratização: Os benefícios da tecnologia, antes acessíveis a grupos restritos, nas mãos de uma parte considerável de pessoas.
Como as PMEs podem usar tecnologias exponenciais para se recuperar dos impactos da pandemia
Em um estudo apresentado pelo IDC, realizado a partir de dados fornecidos por centenas de médias empresas do mundo inteiro sobre a recuperação dos impactos da pandemia, descobriu-se que todas elas passam ou enfrentarão esses cinco estágios, embora em diferentes taxas de velocidade:
Estágio 1: Início da crise da COVID-19 / Foco: Continuidade de negócios
Esta etapa trata de como as empresas reagiram à crise provocada pela pandemia Covid-19 e está amplamente focada em permitir a continuidade de negócios. No entanto, aqui estão os efeitos persistentes das lacunas tecnológicas e de uma hiper-volatilidade que se tornará cada vez mais normal.
Estágio 2: Desaceleração econômica / Foco: Otimização de custos
Nesta fase, os negócios estão desacelerando e as organizações estão no modo de otimização de custos, onde as empresas procuram tecnologias de automação que podem ajudá-las a administrar seus pontos críticos ou impactar positivamente os resultados financeiros para o ano fiscal atual.
Estágio 3: Recessão/ Foco: Business Resilience (ou Resiliência do negócio)
Nesta fase, as organizações sobreviveram à sua maior crise durante a Covid-19. Seu foco agora é não passar mais por isso, e construir negócios resilientes — com capacidade de se adaptar às mudanças de circunstâncias, mantendo suas propriedades fundamentais e objetivo central. A transformação digital avança e passa a ser o foco principal.
Estágio 4: Retorno ao crescimento/ Foco: Investimentos direcionados
Nesta fase, a atividade econômica está voltando a níveis pré-crise e as empresas estão procurando investir de forma mais agressiva, mas com foco em tecnologias que aprimoram as capacidades digitais da organização. O caminho da relevância dentro da economia digital se torna a grande busca, numa jornada competitiva, à medida que nesta fase todas as empresas sobreviventes já estão em novos patamares tecnológicos.
Estágio 5: The next normal & The Future enterprise
Quando as organizações saem da recessão, elas estarão operando em um novo tipo de economia — o próximo normal. Este será o começo da economia digital, com algumas novas reviravoltas como resultado da Covid-19.
Assim, os desafios mapeados para a sobrevivência, recuperação e retomada do crescimento pelas empresas, estão diretamente ligados à adoção de tecnologias exponenciais, que podem acelerar estes processos.
À medida que se tornam mais digitais e com operações fundamentais escaláveis, os negócios se adaptam com mais agilidade, consequentemente, passando pelas fases de sobrevivência e otimização de custos mais rapidamente.
Da mesma forma, nos estágios em que encontrarão a desaceleração e a recessão econômica, estão preparados com operações desmonetizadas e desmaterializadas, tirando a necessidade do alto investimento da equação do crescimento — e abrindo as portas para esta fase.
Quais tecnologias as empresas estão mais focadas em utilizar para se recuperar dos impactos da pandemia?
De acordo com o estudo “COVID-19: Um ponto de inflexão para a Indústria 4.0”, da McKinsey, sobre o planejamento e a aquisição de novas tecnologias pelas empresas, a crise gerada pela pandemia trouxe uma mudança de prioridades:
Dadas as circunstâncias únicas da pandemia, agilidade e flexibilidade nas operações surgiram como as principais prioridades estratégicas, acima de aumentar a produtividade e minimizar custos, que costumavam ser o objetivo principal da maioria das empresas.
Da mesma forma, as tecnologias que possibilitam o trabalho e a colaboração remotos estão no topo da lista de casos de uso prioritários, com mais da metade dos participantes trabalhando em projetos nessa área.
No segundo e terceiro lugares, vêm as tecnologias para auxiliar na operação e visibilidade de ponta a ponta da cadeia de suprimentos, refletindo a necessidade de gerenciar redes de abastecimento também preparadas para volatilidade e rupturas.
Enfim, definir quais tecnologias serão prioritárias em cada fase poderá depender do segmento, do modelo de negócio, das necessidades e lacunas da sua empresa. Mas uma pista nós temos:
A ampliação da presença em canais online, a criação ou expansão do e-commerce e da venda em marketplaces, e a transferência da comunicação com o cliente para as redes digitais foram medidas tomadas por quase todas as empresas no ano passado, na fase de sobrevivência. E isto gera novas demandas de gestão agora.
Seja pelo crescente volume das interações digitais, pela necessidade de aprimorar a qualidade destas ou para uma operação que pode ser facilmente dobrada ou reduzida sem grandes custos, soluções para escalar e automatizar a comunicação, o atendimento e o suporte às vendas online fazem parte das necessidades prioritárias.
As Pequenas e Médias Empresas têm um papel fundamental na economia brasileira. De acordo com o Sebrae, são mais de 13 milhões de negócios que, juntos, contribuem com 30% do nosso PIB e a geração de mais de 50% dos empregos formais no país.
Sabendo que são decisivas para o Brasil, como podemos ajudar a impulsionar essas empresas dentro do novo cenário?
A Alana, nossa inteligência artificial proprietária, traz as camadas de complexidade e skills necessárias para apoiar as PMEs nas suas jornadas. E com dois grandes diferenciais: um Service Level Agreement (SLA) garantindo a entrega dos resultados esperados, e uma plataforma intuitiva onde a equipe de qualquer empresa pode fazer a implementação e gestão automatizada.
Entre outros recursos e integração nativa com mais de 1000 aplicativos, a contratação da Alana pode trazer para a sua operação, em uma única solução:
Ativação de um chatbot para diversos canais: Respostas automáticas ágeis, cuidadosas, criativas e personalizadas para cada usuário, geradas a partir da leitura de seus dados públicos e privados, do contexto e do tom e voz da marca, em canais como WhatsApp, Messenger, Twitter, e-mail, site, e-commerce, aplicativo próprio e muitos outros;
Respostas em comentários de posts nas redes sociais: No Instagram, Facebook, Twitter e Youtube;
Notificações inteligentes e personalizadas: Transforme a navegação do seu site, seja proativo no Serviço ao Cliente e potencialize sua máquina de vendas;
Geração de insights e relatórios inteligentes: Seu time por dentro da análise e melhoria contínua de todos os processos plugados na solução.
Com um formato que já entrega valor para grandes marcas como Coca-Cola, Nivea e Polishop, nosso objetivo agora é permitir que as PMEs possam também restabelecer seu funcionamento e retomar o crescimento, com a velocidade e custo previsível de que precisam, tornando o negócio mais produtivo, eficiente e competitivo, pensando em escala e possibilitando seu desenvolvimento sem barreiras.
Sabendo que cada revolução industrial trouxe novos desafios e adaptações que foram fundamentais para construir os negócios mais potentes de sua época, em 2021, mais do que nunca, a capacidade de ser exponencial é o que vai fazer a diferença.