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[Podcast] Acelerando a inovação de fora para dentro nas grandes empresas

Implementar a inovação aberta dentro das grandes empresas não é uma tarefa fácil. Este é um assunto relativamente novo e seu conceito surgiu no mercado…

Tempo de leitura: 6 min

Implementar a inovação aberta dentro das grandes empresas não é uma tarefa fácil. Este é um assunto relativamente novo e seu conceito surgiu no mercado pela primeira vez em 2003, com um professor da Universidade de Harvard. Na época, a temática era praticamente desconhecida; contudo, hoje em dia é uma das áreas mais promissoras dentro das empresas e pode trazer inúmeros resultados positivos se for aplicada de maneira correta e separada das outras equipes.

Mas, antes de fundar a área dentro da empresa, é fundamental que os OKRs — que protagonizam uma das metodologias de definição de objetivo e resultados-chave mais utilizadas — sejam definidos da maneira mais precisa possível, até mesmo para não nortearem erroneamente as ações de uma empresa.

Este é o tópico principal do 1º episódio da 4ª temporada do Inside Alana Podcast. Para enriquecer a discussão e trazer diferentes visões sobre o mercado brasileiro de inovação aberta, trouxemos: Ana Paula Dahlke, Fundadora Chefe do Economia SCRafael Silva, Vice-Presidente da Blusoft; Rodrigo Leal, CEO do NaviAltair Assumpção, Presidente do Conselho do Ágora Tech Park e Marcel Jientara, CEO e Co-Founder da Alana AI.

Empreendedorismo e inovação aberta

Um dos primeiros assuntos que surgem durante a conversa diz respeito à nova geração de profissionais, repleta de novos talentos que, no mercado, têm o desejo de empreender como o primeiro contato com o mundo corporativo. Entretanto, nem sempre essa primeira experiência será como esperado. A inovação aberta é uma área que explora questões sobre empreendedorismo, criação de empresas e sucesso. Ao desenvolver um time da mesma, cria-se a possibilidade do jovem participar, junto com a companhia, de projetos e desafios que envolvam Open Innovation.

Outro ponto discutido e muito visível na atualidade, é o fato de que não é possível efetuar inovação aberta de maneira isolada: existem desafios que devem ser vencidos e divididos com novos parceiros, empresas e colaboradores. É preciso superar o isolamento das empresas e iniciativas e também é preciso expandir a visão sobre o que é, de fato, inovação, já que não se trata apenas de uma descoberta tecnológica. É possível inovar em todas as áreas do conhecimento!

Atualmente, a inovação aberta é vista como um novo padrão pelo mercado e, caso as grandes empresas não a implementem, pode gerar insucesso. Apesar disso, percebemos que em startups, como é o caso da Alana AI, a concepção da própria empresa é feita em cima de ideais de inovação, o que muitas vezes leva de fato à criação de um time específico de Open Innovation. Este time busca trabalhar em conjunto com parcerias, criar espaços colaborativos de inovação e compartilhar novas tecnologias e ideias dentro dos mais diversos ecossistemas, sempre atento às novas oportunidades dentro do mercado. Essa iniciativa demonstra um posicionamento diferente quando temos como base o ambiente corporativo, já que se estabelece uma visão nova de trabalho e mais conectividade. 

A Alana AI é um case de sucesso em Open Innovation, pois trabalha de maneira forte sua própria iniciativa de inovação aberta, participando de diversos programas de aceleração e competições, pitches para grandes empresas, programas de inovação e criando importantes conexões com o ecossistema.

Recomendação de leitura: Open Innovation da Alana AI

A evolução do Brasil em ecossistemas de inovação

O Brasil é um dos países que mais evoluiu nos últimos 10 anos em relação à inovação aberta, uma vez que existe a propagação de uma nova cultura corporativa. Santa Catarina, por exemplo, foi um dos estados brasileiros que mais investiu na área de inovação, de modo que hoje existam políticas estaduais de incentivo a centros de inovação, como a Política Catarinense de Ciência, tecnologia e Inovação. É, por exemplo, o caso da Ágora Tech Park, onde aconteceu a gravação do nosso podcast.

Com isso, criou-se um sistema colaborativo integrado entre empresas, autoridades e empreendedores, levando essa sofisticação e inovação para todas as regiões do estado, desmistificando que este “privilégio” é apenas das grandes metrópoles.

Grandes empresas versus Inovação Aberta

Boa parte das grandes empresas ainda não implantou a inovação aberta em sua rotina de trabalho. No Brasil, essas companhias tendem a sufocar as pequenas empresas que estão ingressando no mercado por serem muito fechadas em relação à ideia de fazer parte de um sistema colaborativo. É importante procurar por agentes de inovação para que essa nova cultura seja implantada e traga benefícios reais.

Contudo, ainda existe o seguinte questionamento: “como quebrar a barreira de grandes empresas que ainda tem receio de abrir as portas e abraçar novas oportunidades?”. Antes que “alguém” o faça, o próprio mercado vai quebrar essa barreira caso as empresas não tomem iniciativa. É sabido que, em grandes companhias, processos de implementação levam mais tempo e exigem mais esforço, por isso é necessário se adequar, reconhecendo o que precisa mudar e estabelecendo metas a longo prazo.

Apesar da pandemia de Covid-19, muitas empresas tiveram um momento para refletir sobre as limitações do mundo corporativo. Houve a aceleração de processos nas empresas, mudanças tecnológicas, abertura de empresas remotas e muito mais. No entanto, nem tudo evoluiu como esperado e diversos negócios fecharam com a pandemia, mantendo o trabalho presencial como obrigatório, ignorando o fato de que é possível encontrar talentos em qualquer lugar e proporcionar maior qualidade de vida aos colaboradores. A Alana AI é um exemplo de startup completamente remota que traz resultados positivos.